Reuters
Neta de Havelange alega erro por compartilhar texto
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) entrou nesta quarta-feira
com uma representação no Ministério Público do Rio (MP-RJ) pedindo que o
órgão cobre explicações à diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo
(COL), Joana Havelange, sobre uma frase compartilhada por ela em uma
rede social, referente à preparação para a Copa, quando publicou que "o
que tinha de ser roubado, já foi".
"Ela é funcionária do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, além
de ser filha de quem é. Se uma pessoa do Comitê diz que houve roubo,
então ela deve dar explicações, visto que ela ocupa um cargo público",
disse Freixo, lembrando que Joana é filha de Ricardo Teixeira,
ex-presidente da CBF, e neta de João Havelange, ex-presidente da Fifa.
No requerimento, o deputado sugere que o MP-RJ investigue possíveis
casos de roubo nos gastos da Copa do Mundo. "Na qualidade de gestora de
parte de recurso público estadual, portanto equiparada a funcionária
pública para os fins do Código Penal (art. 327/CP), a Diretora afirma
que houve roubo nos gastos de verba pública, o que enseja prática de
crime, cuja ação penal é pública incondicionada e de titularidade deste
Nobre Órgão. Desta forma, requeiro a este ilustre parquet a apuração da
eventual prática de crime e que seja adotada a medida judicial cabível,
se for o caso", diz o documento.
Depois da repercussão negativa provocada pelo texto compartilhado por
ela no dia anterior na rede social, a diretora do COL se mostrou
arrependida nesta quarta-feira pela publicação. "De fato não atentei
para a frase que está gerando toda a polêmica. Não concordo com ela e
lamento não ter me atentado para ela", explicou Joana, também via
internet.
Fonte: Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário