Divulgação

fachada do Hospital da Polícia Militar de Curitiba
Um sargento da PM (Polícia Militar) do Paraná atirou 12 vezes contra
a fachada do HPM (Hospital da Polícia Militar), no bairro Jardim
Botânico, em Curitiba, na manhã de terça-feira (03).
Segundo
atendentes, ele tinha uma consulta marcada e teria ficado irritado com a
demora no atendimento pela junta médica. O PM foi preso logo em
seguida. Ninguém se feriu.
A PM divulgou que o autor dos
disparos é lotado em Pato Branco, município de 70 mil habitantes na
região sudoeste do Paraná. Ele está afastado do trabalho policial desde
2010 para tratar de problemas psicológicos.
A investigação sobre
o incidente apurou que o sargento, que tem 18 anos de carreira na
corporação, iria passar por uma perícia médica para avaliar seu quadro
de saúde, o qual causou seu afastamento. Ele incorreu em crime militar e
está detido em um quartel da PM.
O Hospital da PM enfrenta nos
últimos anos problemas pontuais de atendimento causados por fim de
convênios e acréscimo de demanda vinda de outros setores do
funcionalismo público estadual. No mês passado, o HPM encerrou o
convênio com a Maternidade Santa Brígida, que fazia o internamento de
emergência e trabalho de parto para as policiais mulheres e para as
mulheres dos policiais. Após protesto da corporação, o governo garantiu
que a situação foi "normalizada".
Em 2011, o hospital também
acumulou o atendimento a servidores estaduais segurados pelo SAS
(Sistema de Assistência à Saúde) em Curitiba e litoral do Paraná, depois
que o governo não conseguiu renovar o contrato com o antigo prestador
do serviço. A licitação, no valor de R$ 3,2 milhões mensais, não teve
interessados.
O SAS atende a 120 mil servidores na região da
capital, entre ativos e aposentados, que demandam 7.000 consultas e 15
mil atendimentos mensais. A situação foi resolvida apenas em 2013,
quando o Hospital da Cruz Vermelha de Curitiba assumiu o convênio.
Fonte: Uol
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