Fred, um vira-latas com cerca de dez anos de idade que vive na UFSC, tem câncer
A comunidade acadêmica da Ufsc (Universidade Federal de Santa
Catarina) está reunida em prol de dar auxílio a um antigo mascote. Fred,
um vira-latas com cerca de dez anos de idade, está passando por
tratamentos médicos custeados a partir de uma campanha que vem crescendo
a cada dia.
Conhecido dos trotes, das rodas de conversa e dos bares do campus João David Ferreira Lima, em Florianópolis, o cão desenvolveu um melanoma.
O tumor maligno começou a pressionar seu olho esquerdo, causando cegueira e dor, fazendo com que fosse necessária sua internação.
No início de julho, um grupo de alunos deu início à campanha que já arrecadou 1.500 reais, conforme dados atualizados na tarde desta quinta-feira. Tudo começou quando eles receberam a notícia de uma funcionária da Ufsc - que atende Fred - sobre o dilema do cão.
Um pequeno grupo de amigos foi acionado para ajudar, uma fanpage com o título "AJUDE FRED - UFSCão" criada e a rede de solidariedade tomou dimensões inesperadas.
"Conversando com amigos e pensamos em fazer um evento para arrecadar dinheiro para o tratamento. Mas não esperávamos que fosse tomar essa proporção gigante", conta a estudante Bianca Orrego. Às 11h desta sexta-feira, o grupo vai receber doações para o tratamento do cão na entrada do RU (Restaurante Universitário).
Convites online foram enviados e, para a surpresa dos criadores da página, 2.600 pessoas já confirmaram presença. "Nossa ideia era colocar uma mesa e um cartaz em frente ao RU, mas agora tem muita gente. Vai ser difícil almoçar por lá. Acho que montaremos uma barraca", brinca Bianca.
A angústia de Fred está sendo acompanhada por alunos, professores e funcionários da universidade que já têm histórico de boa relação com os animais que moram no campus, como Catatau, cachorro que chegou a ganhar placa em homenagem após sua morte, em 2009.
"Ele é portador de um tumor que teve início atrás do olho esquerdo. Mas começou a crescer rápido devido à característica de malignidade dele. Decidimos retirar o olho com objetivo de causar um alivio na dor. Mas isso acabou sendo abolido, porque o tumor já alcançou a região da boca".
Segundo o médico, foi optado por um tratamento conservador para o alívio da dor. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia não são indicadas para Fred, já idoso.
Hyppolito diz que está surpreso com a repercussão do caso. "O Fred é um cão querido por muitos, mas é terminal de câncer. A gente lida com isso no dia a dia. A diferença, nesse caso, é que o Fred tem um grande carisma."
Todo dinheiro arrecadado - que inicialmente cobriria a cirurgia de Fred -, será empregado no pagamento de sua internação, dos remédios e do tratamento que ele passará.
"Ainda temos gastos de internação, remédios e hospedagem. Não sabemos quanto tempo ele vai ficar internado, mas decidimos que a campanha vai só até amanhã", explica Bianca.
O futuro de Fred é incerto. O mais provável é que ele retorne para o campus João David Ferreira Lima, onde permanecerá sendo cuidado. E adoção?
"Ele já foi adotado mais de uma vez, mas acabou voltando para o campus. Mas lá ele é bem cuidado. Tem uma plaquinha na coleira com o nome e telefone de uma funcionária que cuida muito bem dele. E nós estaremos sempre por perto."
Do site Bol
Conhecido dos trotes, das rodas de conversa e dos bares do campus João David Ferreira Lima, em Florianópolis, o cão desenvolveu um melanoma.
O tumor maligno começou a pressionar seu olho esquerdo, causando cegueira e dor, fazendo com que fosse necessária sua internação.
No início de julho, um grupo de alunos deu início à campanha que já arrecadou 1.500 reais, conforme dados atualizados na tarde desta quinta-feira. Tudo começou quando eles receberam a notícia de uma funcionária da Ufsc - que atende Fred - sobre o dilema do cão.
Um pequeno grupo de amigos foi acionado para ajudar, uma fanpage com o título "AJUDE FRED - UFSCão" criada e a rede de solidariedade tomou dimensões inesperadas.
"Conversando com amigos e pensamos em fazer um evento para arrecadar dinheiro para o tratamento. Mas não esperávamos que fosse tomar essa proporção gigante", conta a estudante Bianca Orrego. Às 11h desta sexta-feira, o grupo vai receber doações para o tratamento do cão na entrada do RU (Restaurante Universitário).
Convites online foram enviados e, para a surpresa dos criadores da página, 2.600 pessoas já confirmaram presença. "Nossa ideia era colocar uma mesa e um cartaz em frente ao RU, mas agora tem muita gente. Vai ser difícil almoçar por lá. Acho que montaremos uma barraca", brinca Bianca.
A angústia de Fred está sendo acompanhada por alunos, professores e funcionários da universidade que já têm histórico de boa relação com os animais que moram no campus, como Catatau, cachorro que chegou a ganhar placa em homenagem após sua morte, em 2009.
Tratamento conservador
O veterinário Alexandre Hyppolito, um dos especialistas que cuidam de Fred em uma clínica da cidade, explica o quadro de saúde do cão:"Ele é portador de um tumor que teve início atrás do olho esquerdo. Mas começou a crescer rápido devido à característica de malignidade dele. Decidimos retirar o olho com objetivo de causar um alivio na dor. Mas isso acabou sendo abolido, porque o tumor já alcançou a região da boca".
Segundo o médico, foi optado por um tratamento conservador para o alívio da dor. Cirurgia, quimioterapia e radioterapia não são indicadas para Fred, já idoso.
Hyppolito diz que está surpreso com a repercussão do caso. "O Fred é um cão querido por muitos, mas é terminal de câncer. A gente lida com isso no dia a dia. A diferença, nesse caso, é que o Fred tem um grande carisma."
Todo dinheiro arrecadado - que inicialmente cobriria a cirurgia de Fred -, será empregado no pagamento de sua internação, dos remédios e do tratamento que ele passará.
"Ainda temos gastos de internação, remédios e hospedagem. Não sabemos quanto tempo ele vai ficar internado, mas decidimos que a campanha vai só até amanhã", explica Bianca.
O futuro de Fred é incerto. O mais provável é que ele retorne para o campus João David Ferreira Lima, onde permanecerá sendo cuidado. E adoção?
"Ele já foi adotado mais de uma vez, mas acabou voltando para o campus. Mas lá ele é bem cuidado. Tem uma plaquinha na coleira com o nome e telefone de uma funcionária que cuida muito bem dele. E nós estaremos sempre por perto."
Do site Bol
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