Estado subiu para 152.751 eleitores com ensino superior, representando 6,5% do eleitorado total
O número de eleitores com ensino superior mais que dobrou no Rio Grande
do Norte entre as eleições de 2012 e 2014. De acordo com dados
divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2012, o estado
contava com 69.298 eleitores com ensino superior completo (2,9% do
eleitorado total), agora, em 2014, esse número subiu para 152.751
eleitores, representando 6,5% do eleitorado total.
Mesmo com 83.453 votos a mais, o contingente de eleitores com ensino
superior é maior apenas que os eleitores com ensino superior incompleto
(3,7%) e com ensino fundamental completo (4,3%).
A maior parcela do eleitorado potiguar é formada por eleitores com
ensino fundamental incompleto, que somam 689.451 pessoas (29,6%). Em
seguida, aparecem os eleitores com ensino médio completo (16,9%), que lê
e escreve (16,4%), ensino médio incompleto (14,3%) e os analfabetos
(7,9%0).
Com relação à faixa etária, chama atenção a redução do eleitorado entre
16 e 17 anos, que não são obrigados a votar. Em 2012, o Rio Grande do
Norte contava com 32.352 eleitores com 16 anos, enquanto que, para as
eleições de 5 de outubro, serão apenas 12.720 eleitores nessa idade.
O número de eleitores com 17 anos também reduziu de 44.039, em 2012, para 24.757, nas atuais eleições.
A faixa etária que ganhou mais eleitores no estado foi entre 45 e 59
anos, que saltou de 498.145 para 525.076 eleitores, entre uma eleição e
outra.
Quanto ao sexo, as mulheres continuam representando a maioria dos
eleitores. São 1.223.559 mulheres e 1.103.310 homens com direito a votar
no estado em 5 de outubro.
O eleitorado potiguar encolheu entre 2012 e 2014, de 2.355.539 para 2.327.451. São 28.088 eleitores a menos.
Candidatos
Entre os candidatos, a maioria tem ensino superior completo. Todos os
cinco candidatos a governador têm o ensino superior completo. Entre os
candidatos ao Senado, quatro têm ensino superior completo e apenas um
incompleto.
Entre os postulantes a uma vaga na Câmara Federal, a maioria (51)
também tem um curso superior completo, mas existem também candidatos a
deputado federal com todos os outros graus de instrução, inclusive, um
candidato que declarou saber apenas ler e escrever.
O mesmo cenário se desenha na disputa por uma vaga na Assembleia
Legislativa. A maioria (121 de 274) dos candidatos tem ensino superior
completo, mas há também nove candidatos que sabem apenas ler e escrever.
Do Jornal de Fato
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