Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, não vai
mais deixar a cadeia. A Justiça revogou a decisão que concedia a ela o
benefício do regime semiaberto. Embora tenha conseguido progressão de
pena para o regime semiaberto há alguns dias, Suzane alegou que “teme
pela sua vida” e que o pedido foi feito pelo seu advogado contra a sua
vontade. Com a decisão judicial, Suzane continua em regime fechado na
Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.
Condenada a
38 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais, Manfred e
Marísia, Suzane já cumpriu quase 12 anos em regime fechado. A suspensão
do benefício foi decidida nesta quarta-feira pela mesma juíza que havia
concedido a progressão da pena, Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara
de Execuções Criminais de Taubaté, após uma audiência com Suzane no
fórum.
Suzane também pediu à juíza que não fosse mais
representada pelos advogados Denivaldo Barni e Denivaldo Barni Junior. A
juíza, então, determinou que a detenta seja assistida, a partir de
agora, por um defensor público.
Em sua justificativa, Suzane
alegou ainda que teme ser hostilizada em qualquer outro presídio em que
tenha que passar as noites. No pedido, ela relata já ter tido problemas
anteriormente. Afirma ainda que precisa do salário que recebe por seu
trabalho na oficina de confecção da Funap, na penitenciária do Tremembé,
para se sustentar. A Justiça reconhece que Suzane mantém bom
relacionamento com as demais presidiárias.
O crime ocorreu em
2002 e foi planejado por Suzane e pelo então namorado Daniel Cravinhos.
Os pais de Suzane foram mortos na casa da família, com a ajuda do irmão
de Daniel, Cristian.
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