Os delegados Aldo Ribeiro e Laerte Jardim Brasil concluíram as investigações do crime de fraudes em pensão por morte no Ipern e decidiram pedir o indiciamento do delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior, suspeito de envolvimento, por nove crimes.
O inquérito foi remetido à Justiça. Nove pessoas foram indiciadas na “Operação Prata da Morte”, que investigou o desvio de recursos no Instituto da Previdência dos Servidores Estaduais do RN (IPERN). O grupo fraudou a pensão por morte de pelo menos um ex-auditor fiscal do Estado, segundo apurou os delegados.
Olavo Dantas foi indiciados pelos crimes de peculato, associação criminosa, favorecimento pessoal, falsificação de documento particular, uso de documento falso, falsidade ideológica, estelionato, advocacia administrativa e coação do curso do processo.
O delegado Olado Dantas nega tudo e se diz inocente.
Também foi indiciada a advogada Thayana de Moura Macedo, que confessou participação no esquema em depoimento à polícia. Ela, que está com prisão domiciliar decretada, responderá pelos crimes de peculato, associação criminosa, favorecimento pessoal, uso de documento falso, falsifidade ideológica e estelionato.
A advogada Thayana de Moura Macedo, que em depóimento à polícia confessou participação no esquema, foi indicada por peculato, associação criminosa, favorecimento pessoal, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato.
Outro indiciado é José Laércio Ferreira de Melo, filho de um ex-auditor fiscal do estado. Ele teria sido beneficiado com a pensão por morte do pai indevidamente. Laércio confessou a fraude e indicou o delegado Olavo e a advogada Thayana como sendo os mentores do crime. Ele foi indiciado por peculato, associação criminosa, uso de documento falso, falsidade ideológica e estelionato.
A fraude
A investigação teve início após a polícia receber uma informação através do Whatsapp do Disk Denúncia que dava conta de que o delegado Olavo Dantas de Medeiros Júnior teria procurado um homem identificado como José Laercio Ferreira de Melo e feito a proposta de fraudar uma documentação para que o Laercio e seus familiares pudessem receber a pensão deixada pelo pai, o auditor fiscal falecido, Gonçalo Pereira de Melo.
De acordo com a denúncia, a proposta teria sido aceita e o plano executado. Além da pensão, os denunciados teriam recebido ainda R$ 240 mil que estava depositado na conta do falecido.
Com as informações do G1 via Jornal de Fato
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